Do grego “kryptós”, escondido, e “gráphein”, escrita, a criptografia foi desenvolvida para que dois indivíduos possam se comunicar de forma segura.

Assim, a criptografia consiste em cifrar a informação enviada pelo remetente de forma que, caso esta informação seja interceptada por algum intruso, ele não consiga entendê-la.

O conceito de criptografia é antigo – existem relatos de hieroglifos não convencionais encontrados em túmulos de faraós, o que parece ter sido para confundir os leitores, mais do que cifrar uma mensagem.

De qualquer forma não é preciso voltar tanto, conta-se que o próprio Júlio César utilizava um código nas mensagens enviadas a seus generais. O Código de César, como ficou conhecido era um sistema simples de substituição, no qual cada letra da mensagem original era trocada pela letra que se situa três posições à sua frente. Desta forma, a letra A era trocada por D, B por E, e assim por diante. Na prática, qualquer código que substitua uma letra por outra deslocada de uma distância fixa é considerado um Código de César. Como o alfabeto possui 26 letras, é possível cifrar a mensagem de 26 maneiras diferentes segundo este código, onde uma delas (a de deslocamento zero) deixa a mensagem cifrada igual à original.

De forma bem simples, a criptografia é uma forma de embaralhar a informação para que somente quem tem o código — também chamado “chave” — consiga decifrá-la.

Se Júlio César fazia isso trocando uma letra por outra, hoje o “embaralhamento” se dá de forma bem mais complexa e segura por meio de algoritmos: o computador que envia uma informação criptografada usa uma função matemática para torná-la ilegível.

Para que serve a criptografia? A criptografia serve para enviar dados de forma secreta, segura e rastreável. Ou seja, costuma-se dizer que as três propriedades principais da criptografia são: confidencialidade, integridade e irrefutabilidade.

  • Confidencialidade: a capacidade de embaralhar as informações e impedir que elas sejam acessadas.
  • Integridade: uma informação criptografada não pode ser violada. Isso significa que nada será adicionado, retirado ou modificado de um documento enviado por criptografia, por exemplo. Isso vale também para transações com cartão de crédito: a criptografia é mais uma camada para proteger a transação do cartão entre o chip e a operadora.
  • Irrefutabilidade: a criptografia consegue garantir a autoria de uma ação. Por exemplo, quando alguém faz uma assinatura digital, esse processo é autenticado por uma chave criptográfica. Quando alguém faz uma compra, é possível saber em qual máquina e por qual cartão aquela compra foi feita.

Por estar intimamente ligada à área de segurança da informação, a criptografia é uma questão bastante pertinente que vem recebendo cada vez mais atenção, principalmente no meio digital e apoia como uma espécie de infraestrutura para adequações para a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)

A CLM é distribuidora da Thales, líder mundial em proteção de dados, que fornece tudo o que uma organização precisa para proteger e gerenciar seus dados, identidades e propriedade intelectual por meio da criptografia, anonimização ou pseudonimização dos dados, gerenciamento avançado de chaves, tokenização e gerenciamento de autenticação de acessos.

Com um portfólio único e completo de criptografia corporativa, a Thales fornece proteção persistente de dados confidenciais em todos os pontos críticos do seu ciclo de vida. Do datacenter físico e virtual à nuvem, as soluções da companhia ajudam milhares de organizações em todo o mundo a permanecer protegidas, em conformidade e no controle de seus dados.

Quer saber mais como as soluções da Thales podem ajudar na proteção dos dados da sua organização? Entre em contato com: Alisson.santos@clm.com.br